terça-feira, 9 de setembro de 2008

No silêncio da madrugada (...)

São 2h37 da madrugada. To aqui, na frente do pc, sem nenhuma inspiração. Pensamentos se cruzam a minha cabeça, o filme da minha vida começa a rodar, lembro do que eu falei e fiz, do que eu falei e não fiz, do que eu quero fazer. Lembro das besteiras que cometi, lembro do que fui, do que sou e do que ainda quero ser. Não sei nem do que eu lembro... O vento bate forte na janela, e tudo que eu consigo ver é o "nada". Aquele "nada" que tanto me incomodou durante tempos. Aquele "nada" que nunca respondeu as minhas perguntas, e que hoje é o que me resta. Agora já não sei o que fiz, já não sei o que quero fazer, e já não sei o que farei. Não sei se fiz as coisas certas, não sei se fiz as coisas erradas, não sei se fiz as coisas do meu jeito. Preciso de um tempo, aquele tempo que todo mundo pede um dia. Acredito que chegou o meu, o meu (tão importante) tempo. Não sei mais onde está meus pensamentos, meu cérebro não obedece minhas verdadeiras vontades. Talvez saberei o que vai acontecer, talvez não. Talvez ficarei bem, talvez não. Talvez encontrarei respostas, talvez só restará as perguntas. Por enquanto ficarei com meus pensamentos vagos, minha falta de inspiração, até um dia poder me encontrar, encontrar meu espaço nesse sistema solar.

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